Coincidência ou não, logo após a publicação do meu último artigo, estive em um renomado hospital oftalmológico e me deparei com a imagem que ilustra este texto.
Tratava-se de um adesivo colado nos vários guichês do hospital, divulgando aos clientes as Metas de Segurança definidas pela instituição. Não havia uma explicação sobre o tema no material, mas uma lista na qual o segundo tópico era: melhorar a comunicação entre os profissionais da saúde.
Naquele momento, pensei: será que meu artigo foi lido por eles? Brincadeiras à parte, fiquei positivamente surpresa em encontrar a Comunicação entre as Metas.
O que por alguns pode ser visto como um simples adesivo, para mim significou um importante sinal de avanço no entendimento da comunicação como ferramenta primordial para se alcançar um alto nível de qualidade nos serviços prestados. E mais do que isto, por meio da meta minimizar impactos que prejudicam a segurança e a experiência do cliente, além de, consequentemente, a imagem da empresa.
Quando vejo a comunicação nesse ranking, inicialmente não questiono o seu posicionamento entre as metas, mas vejo a relevância da sua inserção entre os objetivos de segurança. O fato é que a Instituição está com sua atenção voltada à comunicação interna e externa, afinal, melhorar a comunicação entre os profissionais requer uma série de ações exatamente nesses pilares de comunicação.
Na prática, para que a meta seja alcançada é preciso um plano de comunicação que englobe interações com os responsáveis, análise de procedimentos, escuta atenta aos problemas de comunicação relatados pelos clientes, entendimento da dinâmica de trabalho, orientação da equipe e acompanhamento das ações. Somente assim é possível criar uma estratégia efetiva de melhoria que verdadeiramente engaje a todos, gerando o resultado esperado.
A comunicação pode e deve fazer parte das metas não somente da área de Segurança, mas também de Produção, Projetos, Processos, Logística, Gestão de Pessoas, Finanças, Administrativo, Comercial, Compras, Operações, Marketing entre outras.
Mas, o que falta para isso acontecer? Uma visão de comunicação integrada, mas esse é um assunto para outro artigo.
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